ARRAE’STANDO
EM VERSO & PROSA
“Memórias do Véio Arraia”
Autor: PAULO TARCISO FREIRE DE ALMEIDA
Buíque – PE
DEDICATÓRIA
Em homemagem ao grande líder político do nordeste, que,
se vivo fosse estaria completando 105 anos de vida amanha,
dia 15 de dezembro de 2021.
A todos os grandes líderes do planeta que, conscientes do seu potencial, não se entregam, nem se calam diante das “armas” contrárias, na certeza de que vale a pena lutar por uma sociedade mais justa, mais livre e mais igualitária.
___________ x ____________
Mil novecentos e dezesseis
Dia 15 de Dezembro
Município Araripe
Ceará vê o nascimento
Pro casal grande alegria
Pois um vencedor nascia
Naquela casa um rebento.
JOSÉ ALMINO DE ALENCAR
O pai daquele menino
MARIA BENIGNA, a mãe
ARRAES DE ALENCAR, só sorrindo
Pequenos agricultores
Viam se abrindo flores
Mas não sabiam o destino.
O primeiro filho homem
Daquele feliz casal
Nem mesmo seus pais sabiam
Do seu futuro sem igual
Do menino a profissão
E qual a sua missão
Num país continental.
O nome do personagem
Do qual nós vamos falar
É Dr. MIGUEL ARRAES
Por completo, “DE ALENCAR”
Que marcou a nossa história
Por isso a sua memória
Vamos aqui relembrar!.
Em sua terra natal
Começa então estudar
No ano de trinta e dois (1932)
Lá em Crato – Ceará
Colégio Diocesano
Secundário terminando
Nova conquista a chegar.
Muda-se, então pro Recife
Pra continuar estudando
Carreira profissional
Dificuldade enfrentando
Arraes pensava o futuro
Quando tivesse maduro
“via” ao seu povo ajudando.
Ainda em trinta e dois (1932)
17 anos de idade
Vai para o Rio de Janeiro
Naquela linda cidade
É aprovado em “Direito”
O nordestino é “eleito”
Mostrando capacidade.
Foi nesse mesmo período
Que Arraes foi aprovado
Concurso público que houve
Pro cargo de Secretário
Do Instituto do Açúcar
E do Álcool, e nessa luta
Chamaram, então foi lotado.
Conseguiu a transferência
Do curso que começava
Lá do Rio de janeiro
Para o Nordeste voltava
Por causa do seu emprego
Assumiu logo e sem medo
E sua vida mudava.
Descobria, então, agora
Verdadeira vocação
Pra defender sua gente
Sua terra e sua nação
Economia política via
A sua mente se abria
Pra combater a opressão.
Era a UFPE
Onde ele estudou
Cursou direito e formou-se
Em trinta e sete (1937) assinou
Diploma de “advogado”
Foi honra o certificado
Que sua história mudou.
Agora é DOUTOR ARRAES
Um nome de tradição
Que em defesa do pobre
Já estendia sua mão
Levantando a bandeira
Ingressando na fileira
Lutando contra a opressão.
No ano de trinta e oito (1938)
Foi promovido a assistente
Do diretor do I.A.A.
Um cargo mais excelente
Permaneceu na função
Em tudo dava lição
Não esquecendo sua gente.
Defendia o direito
Do pobre trabalhador
Do vaqueiro ao empregado
Do campo, o agricultor
Com eles se misturava
Com os pobres se identificava
Mesmos já sendo um doutor.
No ano quarenta e um (1941)
Nova função assumia
Foi quando passou a ser
Chefe de Secretaria
Cada função, mais honrado
Honesto e capacitado
Mais preparado se via.
Foi quando em quarenta e três (1943)
Ano de nova ascensão
Delegado Regional
Do I.A.A., nomeação
BARBOSA LIMA presidente
Homem honesto e prudente
Que fez a convocação.
O tempo foi se passando
BARBOSA LIMA é eleito
Governador do Estado
Num ato puro e perfeito
Convida Miguel Arraes
Nomeação ele faz
Ao seu amigo do peito.
Nomeia Dr. MIGUEL
Secretário da Fazenda
No ano quarenta e oito (1948)
E desta forma alimenta
A vocação que brotava
No peito até já “queimava”
Qual fogo igual a pimenta.
Queimava com seus desejos
De ver a justiça reinar
O pobre trabalhador
Ter seus direitos e gritar
Ter voz e também ser ouvido
Ser gente e nunca oprimido
ARRAES ver o futuro brotar.
Mil novecentos e cinqüenta
ARRAES se candidatou
Deputado Federal
E na suplência ficou
Mesmo assim foi convocado
Defendendo o seu mandato
Com garra, força e vigor.
No ano cinqüenta e oito (1958)
Novamente é eleito
Deputado estadual
De novo vence outro pleito
Sempre em favor do pobre
Exerce um mandato nobre
Com muita honra no peito.
Quando é no ano seguinte
Cinqüenta e nove (1959) outra escala
Secretário da Fazenda
CID SAMPAIO governava
Pernambuco e o convidou
Dr. ARRAES aceitou
Competência não faltava.
Inclusive nesse ano
Dr. ARRAES foi eleito
Prefeito da capital
Recife, naquele pleito
Lançado pela chamada
“Frente do Recife” aclamava
E foi pelo povo aceito.
No seu governo implanta
Duzentas e uma escolas
Ate igrejas usando
Espaços não ficam fora
Tudo era pelo povo
Um governo forte e novo
Registrando a sua história.
Como nas outras disputas
Não conhecia derrota
No ano sessenta e dois (1962)
Nova disputa e coloca
Seu nome a governador
Não é que o povo aceitou
E derrotou JOÃO CLEOFAS?
Dr. ARRAES obteve
Naquele pleito histórico
Quatro sete nove oito (47,98%)
Por cento, foi muito voto
Partido PST
Até ARMANDO MONTEIRO
Perdeu a eleição e o foco.
Nesse governo ARRAES
Começou a executar
Um programa de governo
Nacional e popular
Voltado para a pobreza
Não agradando a”nobreza”
Que veio a se revoltar.
Muda a situação do campo
Acordos pra ajudar
E os cortadores de cana
Viram a carteira assinar
Ganhando melhor salário
Saindo assim do precário
Tenho que aqui registrar.
Reinava naquele tempo
Uma grande DITADURA
Chamada de MILITAR
Desconhecia a candura
A voz era do canhão
Sem cor, nem voz, nem razão
Governo da linha dura.
Muitos artistas e poetas
Cantores, intelectuais
Foram perseguidos e mortos
Tratados como animais
Em todo país, liberdade
Não existia em verdade
Só se escutavam os “ais”.
Tentaram de várias formas
Ver ARRAES renunciar
Mas ele não se rendia
Nunca foi de se baixar
Enfrentou até canhão
Mas não viram a sua mão
Sua renúncia assinar.
Dia primeiro (1º) de abril
Sessenta e quatro (1964) o ano
MIGUEL ARRAES é deposto
Com “os militar dominando”
Renúncia não assinou
E essa frase falou
Pro povo pernambucano:
“PREFIRO IR PRA CADEIA
DO QUE MEU POVO TRAIR
...Mesmo indo para as grades
sou governador daqui
Meu povo me confiou
Por isso me consagrou
Um dia eu volto aqui!.
“...Deixo de renunciar
Não abandono o mandato
Porque ele está comigo
E acompanha os meus passos
O povo me concedeu
E o governo é meu
Enquanto durar seu prazo...!
Era uma quarta feira
E o então governador
Pela manhã se acorda
Com um barulho de terror
Canhões no Cais do Apolo
Lá pela Rua da Aurora
E povo em pranto e horror.
Um grupo de estudantes
No centro se organizava
Em passeata e defesa
Na capital que parava
À bala são recebidos
Ouvia-se choro e gemidos
E a “canção triste” tocava...
Três pessoas foram mortas
E várias outras feridas
O “Jornal da Última Hora”
Fechado e seus jornalistas
Presos e logo calados
E “algemas” em todo Estado
Marcava morte e não vida.
Quando ARRAES sai do palácio
O sol tava se escondendo
A noite se iniciava
A lua, triste, nascendo
Golpe militar reinava
Toda nação respirava
Triste, chorando e sofrendo.
ARRAES entra em um fusca
Segue pro quartel então
Situado na cidade
Chamada JABOATÃO
Depois FERNANDO DE NORONHA
Com a cabeça na fronha
Disse: “em tudo fica a lição!”
Na ilha permaneceu
Onze meses recolhido
Depois no Rio de Janeiro
Naquele Estado acolhido
Em vinte cinco de maio
Meia cinco (1965) é liberado
Habeas Corpus concedido.
O número do Habeas Corpus
Só por curiosidade
Foi quatro dois, cento e oito (42.108)
E foi por unanimidade
Veio do STF (Supremo Tribunal Federal)
Quem tem boa mente não esquece
Para ficar registrado.
Libertado da prisão
Para a Argélia embarcou
Catorze anos em outras terras
Na nova pátria ficou
SOBRAL PINTO o advogado
Deixou-lhe orientado
Assim ARRAES se exilou.
Foi como coincidência
Na Argélia se exilar
Os problemas do Brasil
Pareciam com os de lá
Mas em tudo Aprendemos
Mesmo em luta ou sofrendo
Sempre uma lição está.
Durante aquele exílio
Condenado à revelia
No dia 02 (dois) de agosto
Sessenta e sete (1967) à quantia
23 anos de prisão
Crime de subversão
“É a lei”, assim dizia...
No ano setenta e nove (1979)
ARRAES ao Brasil retorna
É concedida anistia
Assim registra a memória
E volta à vida política
Que fora interrompida
Pra completar sua história.
A chegada em sua terra
Parecia com as missão
Dos “capuchinhos do Nordeste”
Frei Fernando e Damião
Gente vindo de carroças
Pau-de-arara a cada hora
Vinham de toda região.
Difusora convidando
Muitas bandeiras acenadas
Gurizada e gente velha
De bicicleta chegava
A burro, cavalo ou a pé
Maria, Joãozinho e Mané
Na rua se encontrava.
De volta pra Pernambuco
No bairro de Santo Amaro
Comício de “boas vindas”
Muita gente a esperá-lo
Cerca de sessenta mil
Povo valente e de brio
Foi rever e abraçá-lo.
Até JARBAS VASCONCELOS
E outras grandes lideranças
Se fizeram ali presentes
Foi uma grande ‘festança”
A “esquerda de unia”
E a multidão aplaudia
“TÁ DE VOLTA A ESPERANÇA!”
Elegeu-se deputado
Pela Câmara Federal
Partido PMDB
Com votação sem igual
Melhor do Norte e Nordeste
“Valente. ô cabra da peste”
No voto não tem igual.
No ano de oitenta e seis (1986)
Ano de nova eleição
Desta vez para governo
ARRAES não perde opção
Eleito a segunda vez
E governador se fez
“o povo escolhe o patrão!”
Cinqüenta e três vírgula cinco (53,5%)
Por cento de votos alcançou
Derrotando JOSÉ MÚCIO
PFL não vingou
ARRAES de volta ao palácio
Ocupando o mesmo espaço
Que um dia ao golpe o tomou.
Dois senadores de peso
ARRAES ainda elegeu
MANSUETO DE LAVOR
ANTONIO FARIAS e se deu
ROBERTO MAGALHÃES derrotado
PFL arruinado
E o “Véi ARRAES” ascendeu.
Projeto “Chapéu de Palha”
Lança em favor da pobreza
Luz em todo Pernambuco
O povo com mais certeza
“O pé de chinelo entrava
No palácio e conversava
Com o governador na mesa”.
Quem foi que já viu isso
Antes de ARRAES entrar?
Pobre falar com o governo
Cara a cara e se sentar
Na cadeira do palácio
Poder mesmo dar um abraço
Sem canhão pra importunar...?
Em mil novecentos e noventa
Funda o PSB
Se torna o seu presidente
E volta a se eleger
O federal mais votado
Não só apenas no Estado
Mas no Brasil, pra valer.
MIGUEL ARRAES não se cansa
Prossegue com destemor
No ano noventa e quatro (1994)
Pleito de governador
Candidata-se novamente
300 mil votos à frente
Derrota o opositor.
É um “TRATOR” na política
Fala pouco e é direto
Não gosta de arrodeios
Mas preza pelo honesto
GUSTAVO KRAUSE perdeu
Era um bom líder e aprendeu
“Que o voto do véi é certo”.
No ano noventa e oito (1998)
ARRAES inda quer disputar
Cargo de governador
E tenta assim enfrentar
Um antigo aliado
Com a direita “coligado”
E o resultado aqui está:
JARBAS VASCONCELOS ganha
Com votos mais de um milhão
ARRAES diz que em política
Sempre se ganha em lição
“perco eleitoralmente
Ganho politicamente
Faz parte da relação”.
Chegando dois mil e dois
ARRAES não foge da luta
Candidato a deputado
Federal, nova disputa
É Eleito novamente
Mas continua prudente
Política é sua labuta.
Em 17 de junho
Dois mil e cinco o ano
No Hospital esperança
Ali foi se internando
Em Recife, a capital
Um paciente especial
Essa não estava nos planos.
Foi internado ali
MIGUEL ARRAES DE ALENCAR
Diz o boletim do médico:
“infecção pulmonar”
Permanece internado
E o povo em todo Estado
Apreensivo e a orar.
Dia 13 de agosto
Às 11:40 horas
Dois mil e cinco o ano
Veio a ficar na memória
No Hospital esperança
Partiu deixando lembrança
E uma rica história.
No velório do “guerreiro”
Que no palácio se deu
Onde governou três vezes
O povo compareceu
Para as últimas homenagens
Belas e lindas mensagens
A família recebeu.
Dia 14 de agosto
Por sinal ”dia dos pais”
O seu corpo foi levado
Para o lugar dos mortais
Cemitério Santo Amaro
Aonde foi sepultado
E hoje descansa em paz...
ARRAES teve oito filhos
Com a esposa primeira
Duas mulheres e seis homens
ARRAES casou-se primeiro
Com CÉLIA DE SOUZA LEAO
Dos filhos da relação
Só gente boa e ordeira.
No ano sessenta e um (1961)
Quando viúvo se achava
Veio a casar novamente
Sua mulher se chamava
De MARIA MAGDALENA
FIÚZA, se complementa
Que dois filhos lhe gerava.
Quando o “Véi ARRAES” morreu
Deixou um rastro de herdeiros
10 filhos, 17 netos
06 bisnetos verdadeiros
GUEL ARRAES que é diretor
Disse que o “véi” deixou
Exemplo de um guerreiro.
ANA ARRAES que é deputada
Federal, filha e herdeira
De uma determinação
Vinda do pai com certeza
EDUARDO CAMPOS, o neto
Governador viu ao certo
Que o avô defende a pobreza.
No ano dois mil e seis
Eleição para governo
EDUARDO CAMPOS, o neto
Do velho honrado um herdeiro
Vinga a perca do avô
65% dos votos alcançou
“Riu por último e não primeiro”.
Das mensagens de ARRAES
Algumas frases eu destaco
Dos comícios e entrevistas
Outras de alguns mensários
Sempre seguro em firmeza
E em favor da pobreza
Merece os nossos aplausos.
“(...) “Nunca trair o meu povo”
“não abaixar a cabeça”
“Lutar pela liberdade
Inda que alguns se esqueça
E venha se rebelar
A liberdade é sem par”
Ele ensinou, não esqueça!”
“(...) Eu faria qualquer coisa
Pelo meu povo e lugar
Menos uma coisa que é
Alguém querer me dobrar
Quem quiser votar comigo
Sabe que estou decidido
A morrer sem me entregar!”
(...) Não tenho a televisão
Nem o radio a meu favor
Mas se o povo está comigo
Quem vai ser o vencedor?
Não tem arma que resista
Nem lutador que desista
Quando a luta é por amor!”.
“A coisa que aqui na vida
Eu tenho por principal
Mais forte e mais poderosa
Eu julgo não tem igual
É o trabalho e o povo
Constrói, faz do velho novo
E sempre avança o sinal...!”
“(...) ninguém pode ir à luta
Se perdeu a esperança”
Tendo ela em seu peito
Toda pessoa avança
Vence tudo que enfrentar
Sem ela não vá lutar
Pois é contrária a balança (...).
“(...) eu fui nascido e criado
Com os filhos do trabalhador
Do meu pai lá na fazenda
“Chamava os véi de sinhô”
Me identifiquei com esse povo
Por eles eu mato e morro
E desconheço o pavor (...)”.
“(...) minha consciência política
Vem deste os tempos de infância
No ano de trinta e dois (1932)
Uma grande seca avança
Ficava na porta de casa
Distribuindo bolacha
Para um montão de criança (..)”.
“(...) Não entendia porque
Uns tinham tudo demais
Outros lhe faltavam tudo
Viviam como animais
Já grande na faculdade
Vi que na realidade
Não nos tratavam iguais(...)”.
“(..) Me revoltei com essa forma
De governar só prum lado
O lado dos poderosos
Se esquecendo os mais fracos
E assim na política entrei
Vi canhão não me entreguei
E me tornei o mais votado(...)”.
“(..)minhas armas são as mesmas
Que todos vocês conhecem
Duas mãos que não se entregam
E um sentimento sincero
Do tamanho desse mundo
E um desejo profundo
Que todos vocês merecem! (...).
Quando foi governador
Já pela segunda vez
Foi à FERNANDO DE NORONHA
Uma pergunta alguém fez:
‘Emocionado senhor?
Na mesma hora falou
E eu repito a vocês:
“Todo mundo se emociona
O problema é controlar
Essas fortes emoções
Espero me comportar”
Relembrando o passado
Quando cheguei algemado
Hoje estou a governar!
A militar no passado
Que um dia fez a prisão
Agora dar segurança
Veja que contradição !
Ser comandado por ele
Quem rir por último, lembrei-me
Tem a melhor opção!.
Quando voltou do exílio
Com quinze anos de ausência
Os poderosos pensavam:
“O povo nem nele pensa! ”
Foi eleito deputado
O federal mais votado
Foi voto por excelência !
“(...) o exílio permitiu-me
Conhecer um outro mundo
Dando nova dimensão
A um Brasil mais profundo
E o golpe militar
Que veio a se instalar
Foi um erro sem segundo (...).
Disse ele outro dia
Que a maior satisfação
Que ele teve na vida
Não foi ganhar eleição
Mas os filhos que Deus deu
Motivando os sonhos seus
E sempre lhe dando a mão.
Vou terminar a história
Que é rica de informação
Desse homem tão querido
Que marcou nossa nação
Depois de muito trabalho
“Nunca soltando o arado”
Partiu deixando lição.
Fica o registro e os exemplos
Que nunca podem morrer
Permanecem sempre vivos
Para os mais novos aprender
Em tudo tirar lição
Um abraço, um aperto de mão
Caro leitor, que prazer !.
Obrigado por ter lido
Repasse o que aprendeu
Faça viva essa historia
Que com garra se escreveu
Pra Pernambuco e o Brasil
Exemplos de puro brio
Por isso ARRAES não morreu !.
Direitos reservados
Registrado no CTD
Buíque, 05 de janeiro de 2008
PAULO TARCISO FREIRE DE ALMEIDA
Autor
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