O LEVIATÃ
Tradução da
obra clássica de Thomas Hobbes para a linguagem popular de cordel, por PAULO TARCISO FREIRE DE ALMEIDA.
Dedicatória
Dedico este trabalho à Professora ANA MARIA
BARROS, pela grande contribuição que tem dado à sociedade, através da difícil e
honrosa tarefa de ensinar, não só com palavras, mas principalmente com
atitudes.
O autor
O LEVIATÃ
Bom dia caros colegas
Com grande satisfação
Volto a usar de poemas
Pra lhes chamar atenção
De mais uma obra falar
Discutir e conversar
Por favor, prestem atenção!.
Thomas Hobbes escreveu
Esse era o seu fã
Muitas obras em sua vida
Menhumna delas foi vã
Medéia ela traduziu
Mas quem mais se descutiu
Foi este: O LEVIATÃ.
Em 1.588, no dia 05 de abril
Em Westport,
Inglaterra
Mais um garoto
surgiu
Seu pai um
vigário inculto
Violento e
astuto,
Quem cria o
menino é o tio.
Aos 15 anos de
idade
Na Faculdade
ingressou
Onde aprendeu
escolástica
E à lógica se
dedicou,
Também à
filosofia,
E Aristóteles,
que alegria!
Quanto mais
ele aprendia,
Mais afinco,
mais amor. .
Na obra – O LEVIATÃ,
Que agora me
refiro,
A natureza
humana
Que
divide em seu artigo
Em
três metas e condições
Em
todos os cidadões,
Que ele diz e
eu repito:
Sua matéria e
modelo,
Como é sua
formação,
Sendo Deus o
Criador,
Que lhe dá
sustentação,
Por meio de
que é feito,
Será o homem
perfeito?
Vamos ver sua
explicação:
Já numa
Segunda parte,
O Autor mostra
a visão
E lhe dar
outra divisa
Reino das trevas
ou do “cão”
E uma escolha
sabida,
Faça enquanto
tiver vida,
É o Estado
Cristão.
Diz ainda que
as máquinas
Têm vida
artificial,
Se movimentam
e trabalham
Produzindo sem
igual,
Diz também com
maestria:
O que nos
diferencia
É ter alma.
Que legal!
A obra mais
excelente,
Coroa da
criação
Foi o homem,
disse ele,
E falou numa
oração:
Soberania possui,
Quem do poder usufrui
Sem igual numa nação.
Caído da graça
de Deus
Os homens são
egoístas,
Ninguém mais
quer ser platéia,
Todos querem
ser “artista”
Alguém vai ter
que surgir
Pro direito
garantir,
Tem que seguir
pela risca.
Surge então a
figura
De um grande
homem em poder
Para que todos
os demais
Executem seu
dever
Obrigar
cumprir a lei,
Deveres,
tributos ao Rei
E os direitos
defender.
Essa figura
imponente
Que tem por
nome ESTADO,
É preciso
existir
Por meio de um
contrato,
Por voto de
concessão
Toda uma
população
Deve respeito
e cuidado.
Sem ter quem
obrigue o homem
A cumprir o
prometido,
Não adianta
contrato,
Seja falado ou
escrito,
Somente com
voz de brado
Que discipline
o errado,
A justiça se
admite.
Ao homem é
impossível
Continuar a
viver,
Se seus
desejos terminam,
Não ter mais
ele em que crer,
Paralisado no
tempo,
Sem desejar
“alimento”
Aí começa a
morrer.
Honra, riqueza
e poder,
Deseja o homem
mortal,
É uma
tendência comum
Não existe
outro animal
Que esse
desejo possua,
No ar, no mar
ou na lua,
Pobre do
homem, vai mal!.
Uma criatura
política
É o homem aqui
na terra.
As formigas
também são,
As abelhas são
tão belas!
Estas sem
competição,
Os homens, que
decepção!
Não têm paz,
vivem em guerra.
Um soberano
escolhido
E pelo povo
votado
Tem que impor
seu respeito
Um ato não
anulado,
Minoria que
resiste
Punição é o
que lhe assiste,
Reconheça o
seu estado!.
Compete ao
soberano
Seus
conselheiros escolher,
Ministros e
magistrados,
Para auxílio
promover
Na guerra ou
mesmo na paz,
Enfrentar os
seus rivais
E assim todos
viver.
Duas espécies
de governo,
Uma por
instituição,
A outra do
soberano
Que escolhe a
sucessão,
Quando o Rei
daqui partir
Quem vai lhe
substituir,
Sei reinado,
sua nação.
Defende o absolutismo
De uma forma
sem igual,
O Estado é a
família
E o Rei é o
seu pai,
O veículo é o
respeito,
Obediência e
direito
Ao poder
patriarcal.
Na parte final
ele fala:
O homem tem
duas opções,
O Reino de
Cristo e seus anjos,
Seu convite e
seu perdão,
Sua paz e
eternidade,
E sua santa
cidade
De harmonia e
união.
Fala daquilo
que é santo
“Para Deus foi
separado”
Seja oferta ou
louvor
Sua vida ou
seu arado,
A vida que é
mais importante
Toda hora e
todo instante
Bom vai ser o
resultado.
Deus não
obriga seguí-lo
E lhe dar
livre opção:
O Diabo também
tem seu reino
E briga em
toda nação
Súditos ele
quer conquistar
Pra ajudar-lhe
a lutar
Se quiser,
siga-lhe então!
Espero que escolha
o certo,
Seja Jesus o
seu guia,
Pra quando
chegar sua hora,
Seja de noite
ou de dia
Dê um brado de
louvor
E obtenha o
favor
Da eterna
harmonia.
Vou terminar
pois o tempo
Não espera por
ninguém
Espero tenham
gostado
A hora não me
convém,
Ao próximo grupo
desejo
Que vocês só
tirem cem.
Professora,
obrigado,
Não me deixe
na final,
Pois estou
gastando muito
Preciso do seu
aval,
Brincadeiras a
parte,
Sua aula é uma
arte
Adeus, até logo e tchau.
P.S O original deste trabalho foi apresentado em classe, na
manhã do dia 28 de maio de 2004, na Faculdade de Direito de Caruaru (FADICA),
na disciplina Ciência Política e Teoria Geral do Estado, sob a coordenação da
professora Dra. ANA MARIA BARROS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário