Como hoje não houve expediente no
fórum, por causa do protesto dos caminhoneiros, que está acontecendo em todo
o país, passei o dia inteiro em casa, lendo e vez por outra assistindo os noticiários
pela TV e pela internet.
Em
alguns momentos me lembrei de uma velha canção que fez muito sucesso no ano de
1977, cantada pelo “maluco” Raul Seixas. Trata-se da música “O dia em que a terra parou”. Na letra ele diz que: “o
empregado não saiu para o trabalho, pois sabia que o patrão também não estava
lá; dona de casa não saiu pra comprar pão, pois sabia que o padeiro também não
estava lá...”, e assim prossegue a canção dizendo que a população inteira
parou, porque a seu planeta havia paralisado. Muito parecido com o que estamos
vendo em nosso país nesses dois últimos dias.
Indignados
com os aumentos praticamente semanais e sem nenhuma justificativa que vem sofrendo
os combustíveis, não suportando mais tanta elevação de impostos e coisa e tal,
os caminhoneiros resolveram fazer o protesto, já que os “antigos paneleiros” se
aquietaram.
Surpreenderam
tanto com o movimento que literalmente paralisaram o país. Postos sem combustíveis,
empregados sem transportes para o trabalho, escolas fechadas, hospitais sem determinados
insumos, necessários ao dia a dia dos médicos/pacientes e comércio já faltando mercadorias. Nos palácios em Brasília
um verdadeiro corre-corre das autoridades em busca não de uma solução, mas de
uma “anestesia” com efeitos rápidos. No falar nordetinizado “perdidos feito
cego em tiroteio”, terminou tentando paralisar o movimento com as forças armadas,
o que até o presente momento não surtiu o efeito esperado. Ora, se até as
forças armadas estão insatisfeitas com o rumo do país!.
Particularmente,
fiquei surpreso com a força que essa categoria demonstrou possuir. Se sozinhos
ou apoiados pelos patrões, pouco importa, o que interessa são os resultados, que
por enquanto não se sabe quais serão, mas só o fato de demonstrarem união,
força e coragem, já valeu o movimento, com destaque, de que apesar de tratar-se de um protesto, não vem marcado por depredação do patrimônio público nem com quebra- quebra de bens particulares, como outros ocorridos recentemente.
Parabéns
aos caminhoneiros!.
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